domingo, 11 de agosto de 2013

Grupo dos fracos de caráter


04 Capítulo
Grupo dos fracos de caráter

         O verso 38, parte b, “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim”, chama a atenção para um grupo de pessoas que se dilui nas igrejas, repartições públicas, na convivência com amigos e, até mesmo, na família.
         A expressão Filho de Davi, usada por Bartimeu, significava o reconhecimento de que Jesus era o Messias esperado pelos judeus.
Quando o pedinte gritou, de maneira insistente, “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim”, confessava, desse modo, crer que estava diante do Filho de Deus que, não só poderia curá-lo como também restaurar a todo aquele que nele cresse.
É muito provável que conhecesse as escrituras sagradas da época, e que alguém lhe houvesse acenado a respeito dos feitos e atitudes de Jesus.
A verdade é que ele acreditou estar diante do Cristo, Filho de Deus, o Messias. Não quis e não perdeu a oportunidade.
Hoje, dois milênios depois, muitos reconhecem que Deus mandou seu filho para nos resgatar do pecado... Que carregou sobre si nossas dores... Fez-se maldito e morreu em uma cruz... Apenas por amor a nós...
Ao ouvir, nos dias de hoje, a Palavra de Deus, muitos se curvam, acreditam, choram, aceitam Jesus como único e suficiente salvador, mas não se encorajam, como Bartimeu, para enfrentar a multidão.
Criou-se, desse modo, o grupo dos fracos de caráter, dos que se recusam a dividir esse contentamento, essa verdade, com outras pessoas, por medo de encarar a barreira da timidez.
Aceitar Jesus como Senhor e salvador de sua vida não é o que muitos pensam e ridicularizam pelos quatro cantos, irresponsavelmente. Não é sustentar uma Bíblia de capa preta embaixo do braço, negar sorriso, afeto fora da igreja, empinar o nariz e arrazoar que apenas os seus são amados por Deus.
Aceitar Jesus, é simplesmente adotar a maior das verdades, é crer que o Filho de Deus já veio ao mundo, morreu numa cruz para nos salvar e, acima de tudo, ter consciência que Ele é o único e particular caminho que nos conduz ao Pai.
Muitos aceitam esse evento verdadeiro. Creem sinceramente no sacrifício de Jesus, mas infelizmente se deixam abater pelo medo de serem ridicularizados por incrédulos, muitas vezes companheiros de longos anos e que participavam de sua maneira errada de viver antes que deparasse com a verdade da cruz.
Esse grupo passa a servir a um deus só dele, que aceita a individualidade afastada da unidade. Um grupo de egocêntricos é fragmentado, é pulverizado, é um conjunto de mundinhos isolados. A unidade torna um time de milhares singular, comungando do mesmo pensamento, do mesmo alvo, sem medo ou covardia. São uma só pessoa vivendo em Cristo Jesus.
Crendo na Palavra de Deus, aceitando-o como Senhor e salvador, cumpriremos, sem receios ou desconfianças a ordenança de pregar o evangelho a todas as criaturas.
Estamos nesse grupo? Queremos abandoná-lo? Que tal começarmos dentro de casa, mostrando e demonstrando amor real aos nossos filhos, ensinando-lhes quem foi, o que é e o que será Jesus amanhã. É fácil, Ele nunca mudou ou mudará.
Por que deixarmos nossos filhos, amigos ou parentes, serem influenciados por doutrinas apócrifas, criadas pelo homem, se podemos seguir os ensinamentos dados pelo próprio Deus?
O livre arbítrio me permite escolher um alvo, um objetivo... Onde quero chegar?
Pr. Antonio Jorge

ajorgefs@gmail.com

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